O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acatou representação impetrada pelo PSDB e multou pela quarta vez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por propaganda eleitoral antecipada em favor da presidenciável do PT, a ex-ministra Dilma Rousseff.
Na representação, os tucanos acusavam o presidente de ter promovido “portentoso ato de campanha eleitoral” em evento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), em 10 de abril.
No mesmo dia, PSDB, DEM e PPS lançavam, em Brasília, a pré-candidatura do ex-governador José Serra (PSDB) ao Palácio do Planalto.
Desta vez, o presidente foi multado em R$ 10 mil.
Além de Lula, participaram do evento e foram multados a presidenciável Dilma Rousseff (R$ 5 mil), o senador petista Aloizio Mercadante (R$ 7,5 mil), o ministro do Trabalho Carlos Lupi (R$ 7,5 mil), o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho (R$ 7,5 mil), o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto (R$ 6 mil), e o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (R$ 5 mil).
No despacho, o ministro ressaltou que no discurso feito pelo presidente Lula, num encontro destinado oficialmente à discussão da defesa do trabalho decente, há evidências de que a “única pretensão” era divulgar a pré-candidatura de Dilma.
O ministro também salientou que no discurso de Mercadante “houve apologia à candidatura” da presidenciável do PT.
Quanto a Dilma, o ministro lembrou que o PSDB não impetrou “pedido expresso de condenação da representada”, mas observou que o discurso proferido por ela “numera as suas características e qualidades, com clara divulgação do que se pode esperar de seu comportamento, inclusive, no curso de campanha eleitoral”.
Teste de HIV pode dar resultado falso positivo após vacina H1N1
De acordo com uma nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 21, os laboratórios de análises clínicas devem ficar atentos para a possibilidade de obtenção de resultado falso positivo em testes realizados para detectar o vírus HIV do tipo 1, em pessoas que tomaram a vacina contra a gripe Influenza A.
A nota explica que ao tomar a dose da vacina contra a gripe A, o corpo começa a produzir anticorpos Imunoglobina M (IgM), os mesmos gerados da primeira exposição a um antígeno.
A forma acelerada de produção industrial da vacina H1N1 com a utilização de novas tecnologias, para atender a estratégia nacional de vacinação contra a Gripe A, contribuiu para o falso resultado já que, atualmente, não há dados disponíveis sobre todos os possíveis efeitos adversos da vacina, segundo informa a nota.
Com isso, o Ministério da Saúde pede aos órgãos responsáveis pelo diagnóstico do HIV-1 que informem aos pacientes imunizados contra o vírus H1N1 sobre a possibilidade de resultado falso-positivo.
Caso necessário, também devem convocar os pacientes para a realização de novo exame após o prazo de 30 dias.